segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Fazer

Nascer
Querer
Poder
Vencer
Morrer
Ordem da vida
ou melhor,
vida da ordem...

Dançar

Tan, tan, tan
Dois passos pra lá
Dois passos pra cá
Imaginar
Dançar
Três pra cá
Não pise no meu pé,
mas pode fazer cafuné
Esqueça, isso estraga a dança
Ou melhor, festança
Agora venha para frente
Tan, tan, tan
Dançar
Imaginar
Recriar
Sorria, por favor
Ou isso vai ficar constrangedor
Venha, não tenha medo
Tan, tan, tan
Recriar
Dançar
Imaginar
Respirar
Ué, por que respirar?
Respire a dança,
ela te sente.
Tan, tan, tan
Respirar,
Recriar
Imaginar
Dançar
Esquecer...
Isso não termina em ar...
Esquecer o quê?
Os passos da dança
ao voltar.

Manias

Ahn
Ain
Mexer no cabelo
Fazer apelo
Torcer as mãos
Olhar para o chão
As unhas, roer
O tecido, tecer
Viajar ao falar
Ligar sem parar
Espantar-se facilmente
Resolver problemas com a mente
Chorar sem sofrer
Criar sem em si crer
Mania nem é tudo isso,
mas é tudo com quem fazemos compromisso.

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Para você

Procurei nossas primeiras mensagens
É como achar o início de uma longa viagem
Vou rimar sem me cansar
Porque você merece tudo que se pode melhorar.
Não que eu tenha entendido a frase acima,
mas vou colocar algo a mais para rimar, como esgrima.
Agora voltando ao sentido...
Ah, claro, o seu poema, amigo.
Desculpe-me o inconveniente naquelas linhas
Elas andam fazendo muitas gracinhas.
Mesmo assim, vou pronunciar uma frase muito, por mim, amada:
Nada se cria, tudo se transborda.
Gosto de tempestades em copos de água
E de queijo, mas isso não rima com água.
Enfim...
Pegue aqui um vencido capim.
Por sua atenção tenho requerimento
O saber do saber é uma forma de desconhecimento
Foi provado na cidade de Groto
que coelhos são do bem pouco
Tenho uma pergunta importante: se eu a fitei
quer dizer que peguei uma fita e nela coloquei?
Assim, o jeito que agimos é engraçado
De tão espontâneo, de tão enrolado
Às vezes não pensamos antes de falar
E isso realmente pode magoar.
Você me pediu desculpas e eu te pedi perdão,
Por diferentes motivos da mesma situação.
Quero que saiba que, isso é muito gay, eu sempre vou te amar
(Como amigo, é claro) E com você sempre vou tentar falar.
 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Agindo conforme os pensamentos da atualidade

                Talvez seja pura sorte o fato de eu ter ido ver esse blog, após investigar mais alguns, e ver a ideia de uma história. Quem diria? Tenho certeza que não anotei-a na minha pasta “Textos” (a mais cheia do notebook). Talvez não seja uma má ideia manter um blog ativado. É quase um diário, só que na internet.
                Adoro navegar por sites abandonados por seus donos, com publicações muito antigas. Diz muito sobre as épocas: não éramos idiotas por ter tais atitudes na época, estávamos apenas... agindo conforme os pensamentos da atualidade distante. Isso, é com essas palavras que vou explicar.
                Não éramos idiotas, falando mais da época do em breve falecido Orkut, por mudar a cor das letras para achar mais legal, escrevê asim msm sabendóò qúùi tava errádô. Estávamos... é, seguindo a modinha. De acordo com o pensamento atual. Talvez numa nova época achem-nos idiotas por dizer coisas “BR BR BR ZUERA BR BR BR”. Fazer o quê?
Att, Moxie.

sábado, 17 de maio de 2014

It's magic!

            Está certo que o pouco que entendo de inglês diz que, talvez, essa frase esteja errada: de qualquer forma, não ligo, pois a "tradução" dela representa o que eu aqui quero falar.
            Os RPG's, muitas vezes o "jogo de mesa", não são bem visto a mim. Jogo na internet, e sempre fui ignorada com sucesso neles, além de não saber montar as tais fichas. Hoje, começo a participar de um, e espero que esse dê certo. É com meus amigos, então eu espero que não me ignorem, ou terá sérias consequências, seus imbecis.
            De qualquer forma, a personagem que eu criei me inspirou a escrever uma história: da mesma maneira que meu amigo se inspirou num RPG para começar a dele. A minha personagem é ilusionista, é claro; sua magia pode manter alguém preso num mundo ilusionista, tal como acontece em Naruto, segundo minha amiga.
            A história dela eu criei do nada, sem um pingo de vontade de criá-la. É uma garota, do mesmo nome Moxie, que, quando pequena, tinha amigos imaginários. Ao decorrer da história, uma menina aparecia para ela, conversava ao caminho de casa e elas eram grandes amigas. Um dia, Moxie, curiosa, perguntou se era uma das amigas imaginárias que um dia ela brincou, a garota apenas disse sim e desapareceu.
Desde então, Moxie procura descobrir que essa garota foi uma ilusão da cabeça dela ou realmente existia e tinha um poder misterioso como o dela. Nem mesmo eu sei a resposta, se quer saber.
Att, Moxie.

quarta-feira, 30 de abril de 2014

A mente

                 A mente é algo curioso, posso admitir com certeza. Ela viaja sem sair do lugar, ela faz coisas que você não gostaria de fazer, ela pensa o impensável, e cria o impossível. Ela faz tudo de forma diferente, diversa, coisas que máquinas não poderiam fazer. A mente é a própria criatividade, o próprio processo criativo.
                Com tantos e tantos recursos da mente, por que deixá-los parados? Sem nada a fazer, perambular por ela, até finalmente se quebrar, serem esquecidos, projetos nunca feitos, histórias nunca criadas, ideias nunca ditas. Por que não deixar seus pensamentos mais loucos, os sonhos mais bizarros, as coisas mais profundas em algum lugar. E não há motivos para privar as pessoas de minhas próprias loucuras, se é isso que elas procuram buscar. Não há motivos para deixá-las sem saber de coisas que talvez ajudem-nas, talvez possam proporcionar um breve momento de prazer. Quem sabe um sorriso? Ou uma cola do colégio?
                Obviamente, todos têm pensamentos, sonhos e loucuras. Mas há alguns que não admitem isso: querem ser comuns, normais. Esse blog é justamente para contrariar esses pensamentos: em protesto aos que escondem suas paranoias, aqui eu deixo, online, as minhas.